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    BMQ

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    BMQ: Boston Medical Quarterly was published from 1950-1966 by the Boston University School of Medicine and the Massachusetts Memorial Hospitals. Pages 49-52, v17n2, provided courtesy of Howard Gotlieb Archival Research Center

    “Doctor, Is My Sugar Normal?”

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    Terapêutica clínica: Insulina inalada para a diabetes mellitus Clinical therapeutics: Inhaled insulin for diabetes mellitus

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    A propósito de um doente com diabetes mellitus (DM) tipo 2, com controlo glicémico insuficiente com agentes orais, é feita uma recomendação terapêutica baseada na discussão clínica e no mecanismo de benefício de uma nova forma terapêutica. Problema clínico A DM é uma das causas principais de morbilidade e mortalidade no mundo, e existe uma preocupação crescente com o aumento da sua prevalência. Embora apenas uma minoria tome insulina, mais de 5 milhões de americanos usam insulina injectável diariamente. Existe uma resistência ao uso da insulina tanto por parte dos doentes mal controlados com DM2 (receio de dor, inconveniência, medo da hipoglicemia ou de aumento de peso), como pelos médicos. Se a educação tem sido utilizada para ultrapassar esta dificuldade, têm sido tentadas formas orais, nasais ou inaladas para evitar a injecção. Fisiopatologia e efeito do tratamento A insulina é crucial para DM1. Para a DM2, o suplemento de insulina poderá ser necessário nos casos de deficiente controlo glicémico com agentes orais. A maior parte das proteínas, como a insulina, têm peso molecular elevado e são hidrossolúveis, pelo que a administração tem sido injectável. No entanto, novos dispositivos inalatórios podem facilitar a administração por via pulmonar, uma vez que o largo território vascular pulmonar permite o acesso à circulação sistémica. As partículas deverão ter entre 1 e 5 micra. A maior parte dos fármacos administrados por via inalatória não necessita de uma alta precisão na dose, mas no caso da insulina é fundamental essa alta precisão. A primeira formulação inalatória aprovada é o Exubera. Permite administrar uma forma de insulina (DNA recombinante) em pó seco. Cerca de 40% chega ao pulmão profundo e 10% é biodisponível. O início de acção da insulina inalada é mais rápido do que a injectável de acção rápida, o que permite a sua utilização pré-prandial. Evidência clínica Dos estudos efectuados, tanto em DM1 como em DM2, existe uma equivalência significativa comparativamente a várias formas de insulina convencional, e os doentes preferiram a inalada à subcutânea. Uso clínico São feitas considerações sobre o seu uso clínico, do ponto de vista do controlo da DM. Ser fumador activo é uma contra-indicação para Exubera, porque o tabagismo aumenta a absorção. Em contraste, a exposição a fumo passivo diminui a absorção em não fumadores. A utilização em doentes com asma ou DPOC não é recomendada, por haver uma absorção não previsível, em especial se aqueles usarem também broncodilatadores. Não parece haver problemas com infecções respiratórias virais, mas em caso de pneumonia não existem dados suficientes. O Exubera não deve ser usado se o FEV1 for inferior a 70%. A difusão de CO poderá ser medida, especialmente para monitorizar alterações ao longo do tempo. Devido a potenciais efeitos sobre a função pulmonar ao longo do tempo (verificou-se uma queda superior a 15% do FEV1 em 1,5% na DM1 e 5% na DM2), os doentes deverão repetir a espirometria aos 6 meses e depois anualmente. Se existir um declínio do FEV1 superior a 20% ou 500 ml, o Exubera deve ser retirado. Estas alterações funcionais são reversíveis 6 semanas após a suspensão de Exubera. Não se sabe se estas alterações podem ser previsíveis nos casos em que surgiu tosse (efeito adverso respiratório mais frequente) ou dispneia. Existe um vídeo da utilização do inalador em apêndice ao artigo e são feitas recomendações sobre equivalências de doses - inalada vs subcutânea

    Terapêutica clínica â Insulina inalada para a diabetes mellitus

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    Resumo: A propósito de um doente com diabetes mellitus (DM) tipo 2, com controlo glicémico insuficiente com agentes orais, é feita uma recomendação terapêutica baseada na discussão clínica e no mecanismo de benefício de uma nova forma terapêutica. Problema clínico: A DM é uma das causas principais de morbilidade e mortalidade no mundo, e existe uma preocupação crescente com o aumento da sua prevalência. Embora apenas uma minoria tome insulina, mais de 5 milhões de americanos usam insulina injectável diariamente.Existe uma resistência ao uso da insulina tanto por parte dos doentes mal controlados com DM2 (receio de dor, inconveniência, medo da hipoglicemia ou de aumento de peso), como pelos médicos. Se a educação tem sido utilizada para ultrapassar esta dificuldade, têm sido tentadas formas orais, nasais ou inaladas para evitar a injecção. Fisiopatologia e efeito do tratamento: A insulina é crucial para DM1. Para a DM2, o suplemento de insulina poderá ser necessário nos casos de deficiente controlo glicémico com agentes orais. A maior parte das proteínas, como a insulina, têm peso molecular elevado e são hidrossolúveis, pelo que a administração tem sido injectável.No entanto, novos dispositivos inalatórios podem facilitar a administração por via pulmonar, uma vez que o largo território vascular pulmonar permite o acesso à circulação sistémica. As partículas deverão ter entre 1 e 5 micra.A maior parte dos fármacos administrados por via inalatória não necessita de uma alta precisão na dose, mas no caso da insulina é fundamental essa alta precisão. A primeira formulação inalatória aprovada é o Exubera. Permite administrar uma forma de insulina (DNA recombinante) em pó seco. Cerca de 40% chega ao pulmão profundo e 10% é biodisponível.O início de acção da insulina inalada é mais rápido do que a injectável de acção rápida, o que permite a sua utilização pré-prandial. Evidência clínica: Dos estudos efectuados, tanto em DM1 como em DM2, existe uma equivalência significativa comparativamente a várias formas de insulina convencional, e os doentes preferiram a inalada à subcutânea. Uso clínico: São feitas considerações sobre o seu uso clínico, do ponto de vista do controlo da DM.Ser fumador activo é uma contra-indicação para Exubera, porque o tabagismo aumenta a absorção. Em contraste, a exposição a fumo passivo diminui a absorção em não fumadores.A utilização em doentes com asma ou DPOC não é recomendada, por haver uma absorção não previsível, em especial se aqueles usarem também broncodilatadores.Não parece haver problemas com infecções respiratórias virais, mas em caso de pneumonia não existem dados suficientes.O Exubera não deve ser usado se o FEV1 for inferior a 70%. A difusão de CO poderá ser medida, especialmente para monitorizar alterações ao longo do tempo. Devido a potenciais efeitos sobre a função pulmonar ao longo do tempo (verificou-se uma queda superior a 15% do FEV1 em 1,5% na DM1 e 5% na DM2), os doentes deverão repetir a espirometria aos 6 meses e depois anualmente. Se existir um declínio do FEV1 superior a 20% ou 500 ml, o Exubera deve ser retirado. Estas alterações funcionais são reversíveis 6 semanas após a suspensão de Exubera.Não se sabe se estas alterações podem ser previsíveis nos casos em que surgiu tosse (efeito adverso respiratório mais frequente) ou dispneia.Existe um vídeo da utilização do inalador em apêndice ao artigo e são feitas recomendações sobre equivalências de doses â inalada vs subcutânea

    Effect of physiological variations in free fatty acid concentration on the binding of thyroxine in the serum of euthyroid and thyrotoxic subjects

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    The effect of variations in the concentration of free fatty acids (FFA) on the binding of thyroid hormones in serum has been studied in 20 euthyroid subjects and 19 thyrotoxic patients. In the euthyroid group, neither the pronounced decreases in FFA induced by the oral administration of glucose or the intravenous administration of nicotinic acid, nor the marked increases in FFA which followed the administration of nicotinic acid or 2-deoxyglucose were accompanied by significant changes in the per cent of free thyroxine (T(4)), the protein-bound iodine (PBI), the per cent of endogenous T(4) bound by the T(4)-binding globulin (TBG) or T(4)-binding prealbumin (TBPA), or the resin sponge uptake of triiodothyronine (T(3)). In the thyrotoxic group, the decline in FFA concentration which followed glucose administration was accompanied by slight, but statistically significant, decreases in the PBI and both the per cent and absolute concentration of free T(4). Such changes might have been indicative of an increased intensity of T(4) binding secondary to the decrease in FFA. The serum PBI was decreased, however, a change contrary to that which would be expected to follow an increase in the intensity of T(4) binding. Furthermore, comparable changes in free T(4) and PBI did not accompany the decrease in FFA induced by the administration of insulin. Neither manipulation significantly affected the protein binding of endogenous T(4) or the resin sponge uptake of T(3). It is concluded that within a wide physiological range of concentration, FFA do not significantly influence the transport of T(4) in the serum of euthyroid subjects. In the serum of patients with thyrotoxicosis, FFA may have a slight effect on the binding of T(4), but the nature of any such effect is obscure, since parallel, rather than contrary changes in PBI and the proportion of free T(4) followed alterations in FFA concentration
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